Kim Petras rebate acusações de ter se vendido: ‘Fui punida’ por ‘fazer o que as pessoas queriam’.
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Kim Petras está fazendo música do seu jeito novamente.
A estrela pop está preparando seu próximo álbum, que ela já apresentou com três singles: “Polo”, “Freak It” e “I Like Ur Look”. E ela promete que o projeto será bem diferente de Feed the Beast, seu álbum de estreia por uma grande gravadora, lançado em 2023 pela Republic Records.
Petras disse à revista PEOPLE que está “meio irritada” ao entrar nessa nova era — e isso está impulsionando o álbum.
“Eu fiz alguns álbuns que pareciam ser o que as pessoas da indústria musical queriam de mim, e então fui punida por isso como artista”, diz Petras, de 33 anos, que afirma ter sido acusada de se vender por algumas das decisões que tomou nos últimos anos, como a colaboração com Nicki Minaj em seu último álbum (“Alone”) e a parceria com David Guetta em “When We Were Young (The Logical Song)”.
“Eu penso: ‘Todo mundo faria uma participação com a Nicki Minaj se tivesse a chance. Por que, quando eu ‘me vendo’, é a pior coisa do mundo? Só porque sou uma artista trans e supostamente deveria ser melhor para a comunidade?’”, diz Petras. “Eu queria fazer uma música com o David Guetta e uma com a Nicki Minaj, e queria que fosse brega, e eu adoro música pop brega, e não me arrependo disso. E sinto que preciso defender músicas que as pessoas consideram bregas. Esse é o meu tipo de música favorito.”
Petras sentiu que “as pessoas simplesmente me isolaram e disseram: ‘Você está acabada, sua vadia. Você se vendeu.'”, acrescenta ela. “Tenho muitas contas a acertar.”
Agora, ela está canalizando suas frustrações com a indústria musical em seu próximo álbum.
“Neste, estou simplesmente abrindo as cortinas e dizendo: ‘Eu sei que vocês acham que eu me vendi completamente, mas eu só fiz isso para ter total liberdade criativa em um projeto como este, compor tudo com amigos e ser realmente corajosa, fazendo coisas que talvez não sejam fáceis de digerir’”, diz ela. “E estou disposta a ser punida pela minha gravadora, a não ter orçamento e a trabalhar duro para fazer os visuais e tudo mais para fazer a música que me importa. E esse sempre foi o meu plano.”
Após conquistar uma base de fãs com seus singles de sucesso “I Don’t Want It at All” (2017) e “Heart to Break” (2018), Petras fez história ao se tornar a primeira mulher trans a ganhar um Grammy de Melhor Performance em Dupla/Grupo pela colaboração com Sam Smith em “Unholy” (2022).
Depois de ganhar o Grammy, Petras diz: “Eu não ligo mais para a opinião de ninguém e faço o que quero. E sinto que, ao fazer o que me mandam fazer, pensei: ‘Minha alma não aguenta mais isso’. Sinto que não estou criando arte e estou entrando em depressão por causa disso, porque, literalmente, sinto que meu corpo rejeitou a falsidade.”
Via: People



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