‘Comédias românticas dão esperança’: Da’Vine Joy Randolph, que rouba a cena, fala sobre seu novo filme ‘Eternity’.
Às vezes, a atriz vencedora do Oscar, Sandra Bullock, dá conselhos de carreira de forma despretensiosa. Para a também vencedora do Oscar, Da’Vine Joy Randolph, esse conselho foi o que a fez aceitar o papel no novo filme da A24, Eternity.
“Lembro-me de ter feito A Cidade Perdida com Sandra Bullock e ela me disse: ‘Sempre tenha uma comédia romântica em sua lista de contatos, no seu currículo’”, conta Randolph à Rolling Stone. “E eu pensei: ‘Anotado, rainha. Você sabe do que está falando’”.
Em cartaz nos cinemas a partir de 28 de novembro, Eternity acompanha a vida após a morte de Larry (Miles Teller), um homem que viveu uma boa vida: casou-se com o amor de sua vida, Joan (Elizabeth Olsen), teve filhos, celebrou o nascimento de netos e, por fim, morreu após um infeliz incidente com um pretzel em uma festa de revelação de gênero. Mas, ao acordar, Larry não está no paraíso que esperava. Em vez disso, ele se encontra no que parece ser uma encruzilhada, e Anna (Randolph), sua consultora de vida após a morte, lhe diz que ele pode escolher o destino que mais lhe agradar. Quando sua esposa, Joan, chega logo depois, Larry fica radiante por passar a eternidade com ela. Mas há um grande problema: o primeiro marido de Joan, Luke (Callum Turner), que morreu tragicamente jovem na guerra e também anseia por sua própria eternidade ao lado dela. O filme pega o típico triângulo amoroso das comédias românticas e o eleva a um nível que vai muito além da vida ou da morte.
Formada pela Escola de Drama de Yale, Randolph se consolidou em Hollywood como atriz coadjuvante, com uma inclinação para roubar a cena e se tornar o centro das atenções em seus projetos. Ela também possui um humor afiado, como demonstrado em suas participações em Alta Fidelidade e Assassinatos no Prédio — onde interpreta a exausta Detetive Donna Williams. Em 2024, ela levou para casa o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação em “The Holdovers”, interpretando Mary Lamb, uma cozinheira de internato em luto. (Não foi apenas sua atuação no filme natalino que emocionou o público, mas também seu discurso de agradecimento comovente, que recebeu uma ovação de pé.) E com “Eternity”, ela se apropriou de mais um projeto e o transformou em algo único. O público deve um agradecimento a Bullock porque, embora Turner, Teller e Olsen tragam charme, saudade e uma magia romântica a “Eternity”, transformando uma premissa complexa em uma comédia hilária, é Randolph quem consegue manter a história girando em torno de seu eixo de esperança, com observações pungentes sobre o que a vida nos reserva mesmo depois que ela termina.
Via: Rolling Stone



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